domingo, 14 de dezembro de 2008


Já disse que apetece-me mil e um chocolates e coisas que tais, mas que quero começar de novo uma dieta ? (até agora mal sucedida)
Eu bem tento não comer esses mimos e afins, mas é-me dificil resistir.

Puxa, tenho de conseguir.
@

Já sei de cor que sou como Marshmallow
e que tenho um coração mole
e sou doce para tudo e todos.

Mas não pode ser
tenho que ser mais rija
e deitar fora essa ingenuidade
de tão tenra idade.

Partir daqui desta terra
e alcançar todo o destino que me propuser
ditar ao coração.

Saudades



Figura escura da vida
que me encontra junto à esquina
e me dirije a palavra
de que é dono o meu coração.

Sim como eu sei
que tenho saudades
que tenho um réstio de mim
a fugir entre os dedos.

Eu sei que já não há cor
que sustente o que temo
e nem amor que sobre
para aquilo que tenho.

Saudades sim,
de ti avó.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Desejo constante de achar essa paixão efémera.

Como sei que esse coração já nada me diz nem pensa no que possa existir. Assume que para mim já não existe essa possibilidade de me apaixonar.

Já fui presa de inúmeros merecedores do meu coração e eu nunca quis
(não tenho culpa de não escolher o destinatário de tal missão).

E sou feliz na mesma, sendo dona do meu conhecimento e coração; sabendo que algures aí alguém me trará de novo aquela alegria constante, aquele brilho que já perdi nos olhos, aquela sensação de frescura...

Até lá não queimo a possibilidade de não saber amar de novo, pois sou, por enquanto tão gelada, tão pedra cá dentro.

Sim, de verdade sinto saudades de me ver como dantes.
*

sábado, 11 de outubro de 2008

*.(sem palavras).*


Hoje foi um dia muito emotivo. As minhas lembranças passam a voar e parece que nem tempo tenho para as recordar. Tempo... Algo que já dou valor, muito valor. É um mito dizer que ele não é importante. Para mim, foi o que me deteve da insanidade.
E sorrio, tanto como choro. Um equilíbrio constante de emoções.
Passo um fio de cabelo entre as mãos. Vejo que já não existe aquele louro de outrora. Escureceu. Mas eu não deixo de ser quem era, só mais madura.
No meio disto tudo, como num texto antigo meu dizia "(...) não quero deixar de ser verde".
O que me sustém a alma continua a ser a minha extroversão exagerada de viver, de respirar até ao último suspiro do meu coração. Ai como a vida nos traz de volta tudo o que anseamos de um trago. Como me corrói por dentro não ter amor a mais para dar, estar seca esta fonte. Tenho o suficiente para todos os segundos do dia, nada mais, nada menos.
Salva-me desta interrogação, deste receio de ter mais.
E querer devia ser a minha ambição. Ansear a minha paixão.
No entanto, contento-me com pouco.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

,)

Oh como me sinto velha
trago no ser
um réstio do que já fui
e tento, tento largar
tudo o que o corpo rejeita.

Mas há sempre esta hora
em que já não temos
16 anos
em que já passou a fase
dos 3, 6, 9, 13, 15 anos
e temos outros objectivos
mais dificeis de atingir.

Não sou velha,
tenho 18 anos
puxa, não digas que te sentes assim
Deixei de o sentir
flor da idade , ma petite :D

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ana :)

Não desvies tanto
a razão do coração
e tenta seguir o rumo
que te leva ao teu sonho, à tua vitória.

Não ligues ao desejo
à paixão,
tens menos do que mereces
e nem metade
do que ele te deveria dar.

Eu sei que não sossegas
sabendo que tocas ao mesmo ritmo
que o conhece-lo
te torna feliz...

Sei, sei
e mesmo assim
cometo o mesmo erro
vezes sem conta.

Mas termino
de achar maneira correcta e sincera
de te dizer
que não deixes a paixão
correr as veias
que te alimentam esse fogo
que a tu'alma é exemplo.

Sê tu e não uma miragem
Sê tu sempre
e verás que ele vem a ti
o coração saber-te-á responder
Saberá o ritmo da canção
que entoas na tua vida.

Perdoa-me a mim e à minha escrita
hoje não tenho mais saliva
nem nos dedos nem na cabeça
porque sofro do mesmo que tu.

E gostei de saber,
que me és tão semelhante
mais do que pensei existir em nós
amizade que possa fruir
e crescer.

Sim,
termino agora com um adeus breve
daqueles semi beijos
que não sabem ainda a nada
mas que podem vir a cheirar.

sábado, 30 de agosto de 2008

Please give me something


Estava a ouvir a rádio e passou "please give me something that makes me feel allright, it could be nothing but i'm willing to give it a try[...]" e questionei-me se neste momento pediria a alguém para tentar...
Já não cedo, sou forte, mas tenho medo. Medo de ser rejeitada pela única hipótese actual de amar. Não digo que goste de alguém para lhe chamar "Hipótese actual de amar". Apenas que há alguém que considere a "Hipótese".
Decente, fora do normal.
Quando pensei nele surgiu na cabeça essa música e foi aí que os dedos se ligaram às veias do sentimento.

"Soltei um berro seco
sem rancor
sem nada.
Eras tu que entoavas
na minha cabeça perdida
esquecida no tempo.

Não deti a alma
ao amor que pensei um dia sentir.
Tanto sabor não provado
não tirado do peito.

E igual a uma tarte
com aquele aspecto suculento falso
me enganei ao que pensei sentir.
Mas eis que cheiro o teu perfume
e já sei de cor a cor dos teus olhos
o sorriso da tua boca,
enfim, todas essas coisas ridículas
de quem se encontra apaixonada.

Mas por favor,
não te tornes fogo de vista.

dá-me algo que me faça sentir bem
dá-me essa oportunidade
de ser melhor que toda essa gente inerente à tua vida."

Mas se me aqueces tanto, por que é que me sinto tão fria?

sexta-feira, 11 de julho de 2008

verde, meu verde


Debaixo do que digo,
encontrarás uma gaveta
cheia de emoções
vigorosamente procurarás um sítio
para repousares a tua mente.

E encontrarás junto a mim
porque eu conheço-te e compreendo-te
e é contigo e comigo
que se encontra a paz.

Sei-o como sei o verde.
Amo o verde e da minha boca sai tudo dessa cor
como a esperança que alcança o meu coração.

Encaracola o teu amor como os meus caracóis?
Não me parece que sejas assim tão delicado.
Mas mesmo assim, descansa junto a mim.

Quero verde,
como o dos meus olhos,
ou dos teus (quem sabe se os tens).
Definitivamente sei amar,
apesar do coração mandar parar.

E sou alegria num poço escuro
ou luz num caminho mal iluminado
ou tudo o que quiseres que eu seja, minh'alma.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Nova Etapa*

Estou a entrar num novo mundo, em que tenho de lutar para ficar. Eu quero muito. Já sonho ser isto desde o 8ºano.
@

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Liceu *.*


Por vezes vem à cabeça algumas memórias de quando entrei pela primeira vez naquele Liceu, como aluna.
As primeiras aulas, as novas pessoas e as já velhas de amizade.

No 10º ano, quando entrei para a I.C.E., uma A.E. que adorei estar; a equipa de futsal de que fui guarda-redes (do Mauro, Chouriço, etc. com o Cotonete a treinador xD ); a turma 10ºE de que fui sub-delegada; os atrasos para a aula; as idas ao Pão da Malta; as tarde com o Ivo e o Zé (Diver, picadeiro, wtv); as miúdas M&M's; O Micro, a Márcia, a Paula, a Carla, a Yasmim, o Texugo, a Mariani; as cosquices da Sara e da Márcia; o futsal de Desporto Escolar e os jogos em que comecei a ser árbitra; o curso de Arbitragem; a altura em que conheci o Durval e a Mia; os concertos da altura do Rubi e do Durval no koncorrencia, as festas da Serra; a latada de Coimbra (Patrice <3) em que fui com eles de comboio e vim com eles na minha carrinha; o desfile de moda em que concorri como estilista; a Bia e a Carolina; A Sara Silva, a Joana Reis, a Iolanda, o Fernando, o Tiago, a Mafalda, a Joana Margarida, oh sei lá mais o quê, etc. etc. (L)

Agora pode ter mudado muito, estou mais feliz, mas essas foram as recordações do começo de 3 grandes anos <3
Amei, obrigado Escola Secundária c/3ºCEB Dr. Joaquim de Carvalho :D*
E a vocês todos, que tiveram um papel preponderante na minha vida @

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Mar (L)


Passa o tempo devagar quando te olho nas escadas
e vai logo a voar
quando sinto a brisa a encostar os meus cabelos à água.

Bebo desse mar,
a loucura, a paixão
que me faz amar
tudo o que está entre ti e o meu coração.

Falo de ti, sim Mar.
és tudo sem igual,
bebo-te sinto-te sentes-me
é contigo que vou ter, desabafar mágoas e lavá-las.

quando penso no que corre nas veias,
tenho medo de dizer sangue em vez de água salgada -
és meu, tão meu (L)

o que escrevo não é metade do que sinto por ti.
do que sinto quando à noite, apenas sobre as estrelas e o luar
me cantas nesse tom de maré.
melodia do coração, meu mar.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Achar esse jeito.


Por vezes o coração lembra o que nunca esqueceu de vez. Mas eu tenho sorte por ter curado o meu coração mole há já algum tempo. Por mais que goste não faço de parvinha, nãooo..
Quero ser o mais fria possível com o meu coração. Não deito a brasa na fogueira sem pôr água na fervura. Primeiro arrefeço o que dói, só depois passo para outro lugar menos queimado no meu coração, para sarar a ferida e construir novo rumo.
Já não sei para onde me virar, nem para onde ir. Só quero que o futuro seja melhor e mais promissor.
Falta pouco tempo" , suspira o coração, dessa pobre miúda.
Não quero sofrer mais, não quero não!
Quero viver, na azáfama da vida, com obstáculos, com diferentes frutos no caminho para colher, mas sem tanto doer nas costas de os apanhar.
Eu quero amar e ser amada, tão fácil..
Já achei um jeito dentro de mim, falta só achar a pessoa que me ache esse jeito de falar e agir como eu amo.
<3

sábado, 31 de maio de 2008

O primeiro amor nunca morre.


Não há amor como o primeiro. Essa coisa ridicula a que chamamos de "amor", esse sentimento exdrúxulo que nos exalta a alma ( e o estômago) marca de tal maneira, como quando pedalamos numa bicicleta e caímos pela primeira vez. Apesar de já sabermos andar de bicicleta e como o ditado diz "é como andar de bicicleta, nunca se esquece", eu aplico-o quando falo do primeiro amor.
Tenho uma amiga que ainda não esqueceu o primeiro amor. Ora não me interpretem mal, eu não digo que se deva esquecer, nada disso, deve-se lembrar sempre (para não voltar a errar e para apreciar os bons momentos ).
Ela contou-me algo que me deixou curiosa. Há coisa de uns meses, após ele dizer que a amava e tudo o resto que isso implica, ele decidiu avançar com a vida dele. Nunca foi de assumir o sentimento que possuía por ela...
Mas agora ele já tem alguém na vida dele (resta saber o quão sincero ou não, é o sentimento por essa pessoa).
A minha amiga ficou inicialmente abalada, ele era muito importante. E os olhares constantes e hesitantes entre os dois não cessaram. Ele continuou a fazer aquelas figurinhas de parvo apaixonado ao olhar na sua direcção, a dar-lhe boleia, a amá-la à sua maneira e feitio.
Talvez o destino não dite que o coração deles "bata à mesma canção", mas pelo menos sabem que quando se entreolham, o sentimento vem sempre ao de cima.
Não há nada como o primeiro amor.
Foi com ele que ela aprendeu a amar alguém, de se sentir pequenina no meio de muita gente, de sorrir, de partilhar.
As pessoas não sabem que ela esconde, no meio das piadas e dos gracejos, um grande amor (eterno) por aquela pessoa.
Mas não há nada que se possa fazer, ele foi o primeiro. Eu costumo dizer que o primeiro namorado não quer dizer necessariamente que seja o primeiro amor, ela nem o teve como namorado.
Lembro-me tão bem (nem preciso lembrar, porque actualmente é igual) dos olhares comprometidos deles. Tão íntimos e sinceros (L)
O primeiro amor ?
Oh meus queridos, Nunca morre!

terça-feira, 27 de maio de 2008

A chama é outra D:


Apercebi-me que cresci.
Que tudo o que pensava rodear as minhas preocupações e inseguranças, se dissipa, tal como a chama que ardia no meu peito.
Agora tenho uma nova chama. Mais fácil de controlar, com pózinhos ainda de algum mistério e magia de contos de fadas e princesas.
Tenho tudo na palma, que vou espalhando entre os sonhos e esperanças.
Vou tomando caminhos diferentes e tão perto, mas tão perto de saber que nada é como parece.
O mundo está virado do avesso e eu sou o avesso desse avesso.
Acabo por não traduzir por palavras, nem nada, o que sou. Mas tem piada, porque nunca ninguém me consegue descrever.
Alguns dizem que gostam, outros que não. Muito simples, como se vê.
Mas quem gosta, sabe que lhes dou o melhor de mim.
Mudei, mudei, mudei. Com todas as letras que isso inclui.
Mudei, mas sou no fundo o mesmo avesso.
O mesmo fundo.
A mesma alma, apenas com chama diferente @

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Não me olhes assim


Estou super chateada ya?

Não me olhes assim
tenta superar
mesmo que nem metade consigas ser.

Não penses que me dou tão facilmente,
nunca fui fácil
e não é agora que vou passar a ser.

Hey bitch,
i'm happy as a child
Love u all, my bitchiesssss <<33

Centenário


Este é o meu post 100.
Portanto quero dar os parabéns a mim mesma por ter mantido o blog durante este tempo e ter tido alguma paciência :)

De resto, tenho apenas um pequeno texto a deixar, o meu preferido *.*

Adeus, de Eugénio de Andrade:

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

terça-feira, 6 de maio de 2008

o meu coração já passou do prazo de validade.



Hoje ouvi coisas do género "Ele diz que eu sou perfeita" das minhas amigas em relação aos namorados e pensei na minha situação actual. Até há relativamente pouco tempo era eu que dizia aquilo e que me encontrava super feliz por o ter. Mas a minha situação mudou. Já não consigo ser assim, tão apaixonada. Já não vivo para o coração.
Suponho que nunca saberei se há aí ou não alguém para mim. Que viva a pensar onde eu ando, que goste de mim, que me abrace, que me beije, que me faça sorrir, que me adore, que me aperte junto ao peito, que me guarde, que me trate bem, que me leve a jantar fora, que me segure as mãos, que ouça o bater do meu coração por ele, que veja comigo o nascer e pôr do sol, que venha ver comigo o mar, que me faça surpresas, que me ame.
Por momentos, naquela viagem (que durou alguns segundos, pois a Inês não me deixou entristecer mais) eu vi passar pelos olhos algumas tentativas frustadas de ser feliz.
Agora não vivo do passado, mas tenho medo do presente.
Nunca fui de ser medricas, mas o receio é normal nas pessoas , nas paixões.
E eu sou o fruto da paixão, amor, concerteza.
Só tenho medo, que ele (o coração) tenha passado de validade .

domingo, 4 de maio de 2008

eu no 8º ano :)


Saudades desse tempo em que nada importava, que nao tinha que estudar que nem uma maluca, que nada xD
mas adoro o hoje ;)

quarta-feira, 30 de abril de 2008

(AM)

Tu até podias ser o pior amigo do mundo, mas não. És perfeição de amizade.
Aguentas tuuudo :)
ATURASSSSSSSSS-ME
<3

domingo, 27 de abril de 2008

Cais



Não me largues junto ao cais
posso não regressar mais
não me deixes as memórias
passar entre as margens das horas.

Queres algo meu
que já não podes possuir.
Lembra-te, é demais
pensar que te resta algo para me dar.

Esgotou-se tudo,
desde a paciencia à ilusão.
As ruas estão cheias de buracos
e eu vou partir para o mar.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

As palavras



Podem ser curtas, longas
exdrúxulas, graves ou agudas
substantivos, adjectivos,
verbos, pronomes,
determinantes, advérbios.

Podem ser tanto e significar tão pouco.
Podem ser tão pouco e significar tanto.

Por vezes basta uma,
para me fazer mudar de direcção.
Palavras se gastam e se vão,
em direcção ao que já não tenho.

Mas fica sempre algo por dizer,
que muita vez é o que custa mais
(arrepender-se do não cometido).

Mas já quis o mundo,
com 5 letras
e aprendi a escrever a felicidade
na palma da mão
para onde olho de vez em quando.

Mas palavras não deixam de ser palavras,
por mais que façam chorar ou rir,
eu gosto de as escrever para ti e para mim
para o mundo olhar e ver o que sinto nos dedos.

Palavras ?
Em cada dia q.b.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Encontrei-te ao fim das escadas.

Estás a ver o fundo dessas escadas ? Dessa rua, desse mundo ?


Eu sei o que é a amizade, sei-o. E sei que a encontrei dentro do teu coração bondoso. Posso agora dizer que nasce daqui uma enorme vontade de falar, de rir, de dizer mil e uma parvoeiras sem achar que estou a exagerar, acho sempre que falar contigo, é dose certa de boa disposição e vontade.
Não digo que sejamos já aqueles amigos inseparáveis, mas acho que estou a fazer um ;)
Acordo e sei que vais estar lá, mesmo te conhecendo há pouco tempo, desconfio que não me engano.
Além disso, gostamos das mesmas coisas. Básquete além de paixão é amor. E esse sentimento une as pessoas como nós.
Não digo que adivinho o futuro, mas está reservado o canto da amizade para nós, atrás dessas escadas, dessa rua, desse mundo.
AM, ma friennnd ;)
*

Chocante ?

Claro que não ;)



HOMENS. Sempre com os olhos nos mesmos locais. A idade muda, o pensamento permanece igual.
Ahah --'

domingo, 20 de abril de 2008

Life is made of litlle changes :)


Sometimes you are too aware
but absent minded in what touches the heart
something that never looked possible,
becomes-itself clear, sincere and honest
and yourself leave-you lead,
in those changes that never looked you
possible.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

penetra-me a alma.


Escreve-se na pele,
para que a tinta penetre
e vá na circulação
em direcção ao coração.

Essas palavras exdrúxulas
de Fernando Pessoa
que aquecem no silêncio.

Sentes a tinta fresca,
tão suave como aquelas manhãs
em que o orvalho te lembra
o quanto és simples.

Mas com o passar do tempo,
a tinta esgota-se
como as palavras que antes eram tantas
e seca, ela seca de um trago
com o tempo.

Mas ele não se importa,
tem na mão a caneta
e pode escrever de novo
quando bem lhe apetecer.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Largo-te.


Quem está livre, livre está .

Após deliberar a veracidade desta pequena frase, deparei-me com um confronto coração/cabeça.
No entanto, decidi-me pela cabeça e não começar a chorar desalmadamente; afinal de contas, eu sou livre de optar.
Nestas referidas palavras, momentos me vem à memória, desde os pequenos pormenores, até aos insignificantes, mas que merecem a mesma atenção.
De facto, a minha cabeça é livre apesar do coração estar preso. Mas ouvi falar do remédio santo : o tempo.
Esse leva tudo com ele, muito vagarosamente, diga-se de passagem, mas leva.
E não tomo o medo de enfrentar o coração como factor nulo, mas como factor de risco.
Porque eu tenho medo que a cabeça algum dia deixe de ser livre, que fique aprisionada por esse trémulo e ingénuo coração.
Felizmente,
Quem está livre, livre está.

p.s- e se eu te largo das mãos, é para que possas voar mais longe e atingir a tua felicidade, porque a minha não está em te prender a mim.

sábado, 12 de abril de 2008

Um jeito estúpido de te amar.


Eu sei que eu tenho um jeito
Meio estúpido de ser
E de dizer coisas que podem magoar e te ofender
Mas cada um tem o seu jeito
Todo próprio de amar e de se defender
Você me acusa e só me preocupa
Agrava mais e mais a minha culpa
Eu faço, e desfaço, contrafeito
O meu defeito é te amar demais
Palavras são palavras
E a gente nem percebe o que disse sem querer
E o que deixou pra depois
Mais o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois
Eu tento achar um jeito de explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar

Maria Bethânia

sexta-feira, 4 de abril de 2008

BLAA.

Continuo a sentir a falta da minha avó. Também sinto falta de alguns que já não estou habituada a ter perto.
Continuo a ser a Patrícia de que muitos Adoram e outros que há falta de por vezes conhecer, não gostam.
Mas a vida não é feita apenas de pessoas de quem se gosta e eu sou difícil de aturar.
Caso vejam o meu hi5, "Fácil de gostar, difícil de aturar", portanto são poucos os que sabem ter-me a tempo inteiro, 24 sobre 24 no seu coração. É difícil saberem e aprenderem a lidar comigo, ou ter essa paciência.
Mas também já não é assim tão mau... Só que tenho uma vida super hiper mega ocupada e o tempo que resta ainda tem que ser dividido entre escola e amigos e a T(i).
Se dissesse que às
Segundas-tenho aulas até as 16h e qql coisa, depois aula de codigo as 19h e treino as 20h, nucleo de arbitros 22h
Terça-tenho aulas até as 13h30, aula de codigo as 14h30, treino às 20h
Quarta-tenho aulas até as 13h30, aula de codigo as 14h30, comboio as 17h10, treino as 18h30 (coimbra)
Quinta-tenho aulas até as 16h e picos, aula de código as 19h e treino as 20h
Sexta-aulas até as 13h30, aula de codigo as 14h30, treino as 20h(coimbra) e palestra as 21h e qql coisa.
Sabado e Domingo- Jogos de básquete e futebol.
Enfim, ser jogadora de básquete e árbitra de futebol ocupa um bocadinho.

Bah, chega de desculpas. Tenho é que me organizar ;P

Estupidamente Feliz


A vida não espera,
mas leva-me com ela
tocando um dó, li, tá
quebrando
a monotonia de viver sem sentir.


Sinto tudo. Até o mais baixo chilrear de pássaros
que sobrevoam as árvores verdes,
de um tom de verde a que estou habituada
o meu preferido
como todos o sabem.

Sinto os passos na areia,
que me sobreaquecem o coração
as braçadas dadas no oceano
que me puxam, puxam a ele.

Do breve "passar as mãos pelo cabelo"
até ao beijo ardente,
sinto tudo sem excepção
Audição, Tacto, Olfacto, Visão, Paladar
Sentidos que me acompanham.

E mergulho no verde dos teus olhos
meu bem de milho em tons de primavera/verão.
Sinto-te sempre, a toda a hora;
mais do que o fresco da manhã,
mais que o orvalho das folhas,
mais do que a azáfama da rua,
mais do que o chilrear dos pássaros,
mais do que o verde das árvores,
mais do que as passadas, as braçadas,
mais do que o casal que passa, de mãos dadas, na calçada,
mais do que o arco-íris,
mais do que a areia, o oceano, as serras, os rios,
mais do que o cheiro das flores,
mais do que morangos frescos,
mais do que um gelado numa tarde quente,
mais do que um chocolate quente numa tarde fria,
mais do que a lareira,
mais do que o ar condicionado,
mais do que as roupas novas,
o top de estimação,
tudo, tudo, tudo
Sinto-te.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Risos soltos, palavras quase perdidas.


Tenho no quarto uma gaveta onde guardo alguns textos, tanto meus como de outros autores. Estive agora a vasculhar e comecei a ler algumas partes de diários, até textos soltos, apenas com um título por vezes não sugestivo. Fartei-me de rir, soltar aqueles guinchos de quem já não se lembra do sentimento que a levou a escrever tais coisas. Mas houve alturas em que lágrimas se soltaram, com uma certa nostalgia de quem já não sabe o que é lembrar-se.
Isto tudo me leva a pensar que a vida é tão rápida. Por vezes sinto-me a exceder a velocidade e tenho cuidado para não ser multada. Mas a coima sinto-a na pele, quando me apercebo dos anos a passarem, tal como alguns dos sonhos agora já imposíveis de realizar.
E tudo em meu redor é-me estranho ao mesmo tempo que feliz. É verdade que mudei muito, mas também nunca tive tanto na minha vida.
E ouço de novo algo que me desperta os sentidos; algo que me sustém a respiração sem eu precisar de me esforçar; que me esboça um sorriso e outro; que me detém a alma...
É o coração que chama.

sábado, 29 de março de 2008

Pensei que por momentos
não te possuía entre mãos do destino.
Mas estás cruzado demasiado
com o meu coração.

Prendi-te com sentimento,
outrora negado a inúmeras pessoas
que não me detiveram nas algibeiras
deixando um pouco de mim pela estrada fora.

Tu apanhaste o que caía na borda,
esses sorrisos, malandrices,
essas passadas largas entre bicos dos pés
e um toque de música a que soa o meu mundo
semi fantasia, semi real.

Não me fujas por entre os dedos,
não me ponhas em lugares comuns
como o tic tac das minhas palavras
que fogem com o tempo,
mas que ficam guardadas na memória
cá dentro.

Se quiseres fugir,
leva-me contigo.
Não me deixes nunca como as férias
que tivemos da última vez.
Deram para perceber, o quanto és essencial.
Adoro-te.

domingo, 9 de março de 2008

*

Sinto-me cansada. Flutoante num mundo só meu.
Cheia de saudades de não suar de antecipação do dia,
de não ter dias tão longos.
e agora durmo na eternidade de não saber o dia de amanhã.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Desculpa.

Tu és a razão pela qual respiro e
Inspiro-te em cada trago de
Ar, porque eu
Gosto da maneira que me tratas e adoro-te mas
Odeio-me, por não ter a vida perfeita, nem te saber

Adorar como
Deveria
Odeio-me, por não cumprir tudo o que digo
Respeito que te tenhas desiludido
Odeio-me sim, por
Te tratar em último sem o meu coração querer
E ao mesmo tempo sinto que te adoro ainda
Mais do que pensei possível.
Tu és tudo.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

I miss u

Acordei hoje melancólica, quase nostálgica.
Senti a tua falta aqui em baixo avó.
Antes corria pelas escadas abaixo na tua direcção e abria essa porta que rangia quando entrava, procurando esse rosto em quem confiava.
Agora não quero ir lá.
Já nada me fala de ti. Só me lembra.
O avô não é o mesmo, é egoísta vóvó.
E não te quer para sempre, ele precisa de companhia, mas daquela maneira insegura no coração.
Eu não olho para ele.
Tenho medo de não saber o que dizer.
Ele chora, e eu que faço ?
Avó, deixas-me sem respostas...
Sinto saudade pura.
Sinto amor por dar em mim a ti.
Já não me chegas de madrugada a não ser em sonhos.
Volta, volta!!
Não vieste a descer a rua.
Conformo-me ?
(Revolto-me sempre com a imagem que tenho tua do funeral, revolto-me)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

`

Toquei ao de leve no tom do perdão
sei que te sinto
que te gosto
que te adoro.

Desde que mantenhas a promessa
dos teus lábios
dos teus abraços
das tuas carícias
dos teus aconchegos
dos teus desejos
do teu ser em mim.
do teu respeito,
de tão importante que mo é.

Vê comigo que te adoro, vê comigo,
sê comigo.

Adoro-te.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008


a minha pele sempre foi branquinha
com aquele ou outro rosa pelo meio.

os meus olhos sempre foram castanho esverdeados
com aquele ou outro sentimento no olhar.

a minha boca sempre foi normal, nem grande nem pequena
com aquele tom de sensualidade escondida na timidez que pensam eu nao possuir.

o meu nariz sempre foi pequeno
com aquela aflição de o ver respirar.

o meu cabelo sempre foi loiro
com aqueles reflexos dourados, ondulado pelo vento.

as minhas sobrancelhas sempre foram carregadas
transbordando sempre os meus estados de espírito.

as minhas orelhas sempre foram normais
que escutam pouco, pouco.

mas o meu coração nunca foi tão grande
e tão partilhado ao mesmo tempo.

Obrigado, por o mais importante não se encontrar no que sempre fui,
mas naquilo que me tornei perante as pessoas mais importantes na minha vida.

Amo-vos@

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Alguns excertos que me lembram (T)

"Mas tu és diferente. Tu aceitas-me como sou, da mesma forma que eu te entendo e aceito com todos os teus defeitos.
(...)
Tu sabes amar uma mulher. És meigo, cuidadoso, envolvente, terno, e já te disse que dás os melhores beijos do mundo.
(...)
Nunca um beijo carregou tantos sonhos. Também nunca conheci um homem com tão profunda delicadeza e tão grande sensibilidade, nunca conheci ninguém que percebesse sempre o que lhe queria dizer, mesmo quando me calava a meio das frases e as fechava com um olhar."

Em Diário da tua asusência, de Margarida Rebelo Pinto.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

nós.



Estar, estou contigo
Sentir, te sinto
Gostar, adorar a ti.

Murmuras que sou o mundo para ti,
que significo tudo
que te sou tudo.
Aceitas-me como sou, assim, até com defeitos
e usas as tuas mãos para me acariciares a alma.

sei-te o cheiro,
sei-te a pele macia, o odor do corpo
o esfregar dos olhos no manto do teu ser
e sei-te tanto de não querer saber mais ninguém.
só tu. só eu? Nós bebé.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Ocupas-me o coração a tempo inteiro.

Por esta razão e mais algumas já não escrevia no meu blog.


Aguardo por entre o próprio pensamento,
ver-te chegar.
vejo a porta quando tu com demora entras,
pé ante pé,
sem fazer barulho.
Mas o meu coração estremece.
Faz tanto ruído que tenho medo que o ouças a bater tão alto.
Ele bate por ti,
espera por ti.
Sabe que já lhe pertences,
sente-se protegido pela tua companhia.
E continua, continua preso e a estremecer,
enquanto isso,
passas as mãos pelo meu cabelo, beijas-me e dizes:
"Gosto de ti".



Podia ter-te pintado de qualquer cor, mas preferi o rosa <3

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

12ºB(ons)


E está tudo dito x)
@@

sábado, 12 de janeiro de 2008

comboio

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

*.*



Consegues manter-te fixo nos meus pensamentos. Olhas-me de maneira a gostar de ti. Um abraço teu soa-me a muralha que protege de tudo em meu redor. Sinto-me intocável ao que receio. Eu gosto desse conforto. Eu gosto de (t)i.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Engano d'alma


Já troquei de morada à cabeça, tantas que o coração nunca conheceu. Já te vi, aqui e ali, na esquina a passear. Nunca te conheci, foste-me sempre indiferente. Sempre que penso que vens atrás de mim, me desiludo sem sequer saber quem és. Dizem que fazes malucos e cegos os que te conhecem, mas eu sou maluca e nem te conheço. Oh amor! O que tu fazes aos incrédulos! Não te conheço e mesmo assim sou maluca. Mas já me tentaste enganar. Já me tentaste conhecer. Eu não deixo, não deixo ninguém vir, aproximar-se de mim o suficiente para te conhecer. E é por isso que não concordo com Ricardo Reis, quando ele afirma que quem não disfruta do amor, não sofre. Eu sofro e afasto-o. Eu não quero, nem deixo que ele me chegue a ser apresentado. Ele é engano d'alma.

Ego Astral, Patrícia Duarte *

COMO PATRÍCIA AMA?
Ao nascer, Patrícia tinha Vênus em Capricórnio, ou seja, é uma pessoa cujo amor se fortifica com o tempo, em geral nascendo de forma contida ou tímida, um tanto quanto retraída e desconfiada, soltando-se apenas com o passar dos dias, meses e anos. Há aqui a necessidade da presença constante do parceiro, e a dedicação que apenas alguém de confiança pode fornecer.
Vantagem: você está ao lado de uma pessoa para quem o amor é algo sério, muito sério!
Desvantagem: desconfianças, neuroses, bloqueios afetivos por conta de traumas.
Como lidar: declare seu amor homeopaticamente. Nada de arroubos súbitos de paixão nos dois primeiros meses.
Possíveis presentes ideais: relógios, roupas da moda (nada muito brilhante, por favor!), esculturas, antiguidades.
O pior que você poderia fazer: declarar-se apaixonado(a) rápido demais. Patrícia pensará que está ao lado de uma pessoa psicótica ou, no mínimo, mentirosa!

Gostas. Sentes.


Descansas junto à margem, como que se evitasses passagem para o outro lado do oceano. Já experimentaste esse sal com as pontas dos pés, já puseste os pés nessa água, mas ainda não soubeste atravessar até ao outro lado dessa margem . Não conheces tão pouco te importa. Gostas. Sentes. Gostas. Sentes. Gostas. Sentes. Sem isso não terias chegado tão longe. Gostas. Sentes. Gostas. Sentes. Sem isso não serias quem és. Gostas. Sentes. Gostas. Sentes. Sem isso não terias o que tens. Gostas . Sentes. Gostas . Sentes. Sem isso não sorririas dessa maneira de quem parece estar num conto de fadas. Gostas. Sentes. Gostas. Sentes isso nas tuas veias, que vai de encontro ao coração. Gostas (T).

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008


Não há que esperar nada de mal, há que pensar que vai ser bom. Não há que ter medos, há que ter ambições. Não há que ter desejos , há que ter tudo concretizado. Não digo que não haja que ter sonhos, porque são eles que me fizeram realizar o presente .

(in)sanidade escrita

Bem vindo ao mundo das verdades e mentiras de Trice ;)
Não penses que depois de ler qualquer um dos textos da Patrícia a conheces seja um pouco que seja, ela é demasiado ocupada para pensar no que escreve e só escreve o que (pensa) que sente. Já aconteceu não sentir. Por isso é que o blog se apelida de #Verdades e mentiras do dia 0#