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Um novo mundo está à minha espera,
um novo, desconhecido
que não deixa de ser aliciante
sem saber o que achar, não acho.
Um novo, que já vai velho no conhecer
mas numa perspectiva inovadora,
daquela que não sei se hei-de querer
ou se é trapasseira do momento.
Talvez queira passar a uma nova paixão
depois da desilusão passada,
mas não quero pressa na decisão,
posso sair de novo magoada.
Olho em redor, vejo à frente o mar,
sei-o já de cor
sei-o mais do que tu de mim e eu de ti
e quero-te apresenta-lo tal como o conheço
E quero ao mesmo tempo,
viver algo que não sei bem,
quem nunca amou quer sempre isso
que mal é que isso tem ?
O mal do óbvio,
nunca acertas no destinatário,
tendo medo que seja mais um
que te deixe mal, como ordinário.
Mas enfim, lá sobrevives
sabendo que não pára o tempo por ti
nem por ninguém,
sendo mais um passo que pode não ser perfeito,
mas que possas aprender com o erro (caso o seja).