sábado, 31 de maio de 2008

O primeiro amor nunca morre.


Não há amor como o primeiro. Essa coisa ridicula a que chamamos de "amor", esse sentimento exdrúxulo que nos exalta a alma ( e o estômago) marca de tal maneira, como quando pedalamos numa bicicleta e caímos pela primeira vez. Apesar de já sabermos andar de bicicleta e como o ditado diz "é como andar de bicicleta, nunca se esquece", eu aplico-o quando falo do primeiro amor.
Tenho uma amiga que ainda não esqueceu o primeiro amor. Ora não me interpretem mal, eu não digo que se deva esquecer, nada disso, deve-se lembrar sempre (para não voltar a errar e para apreciar os bons momentos ).
Ela contou-me algo que me deixou curiosa. Há coisa de uns meses, após ele dizer que a amava e tudo o resto que isso implica, ele decidiu avançar com a vida dele. Nunca foi de assumir o sentimento que possuía por ela...
Mas agora ele já tem alguém na vida dele (resta saber o quão sincero ou não, é o sentimento por essa pessoa).
A minha amiga ficou inicialmente abalada, ele era muito importante. E os olhares constantes e hesitantes entre os dois não cessaram. Ele continuou a fazer aquelas figurinhas de parvo apaixonado ao olhar na sua direcção, a dar-lhe boleia, a amá-la à sua maneira e feitio.
Talvez o destino não dite que o coração deles "bata à mesma canção", mas pelo menos sabem que quando se entreolham, o sentimento vem sempre ao de cima.
Não há nada como o primeiro amor.
Foi com ele que ela aprendeu a amar alguém, de se sentir pequenina no meio de muita gente, de sorrir, de partilhar.
As pessoas não sabem que ela esconde, no meio das piadas e dos gracejos, um grande amor (eterno) por aquela pessoa.
Mas não há nada que se possa fazer, ele foi o primeiro. Eu costumo dizer que o primeiro namorado não quer dizer necessariamente que seja o primeiro amor, ela nem o teve como namorado.
Lembro-me tão bem (nem preciso lembrar, porque actualmente é igual) dos olhares comprometidos deles. Tão íntimos e sinceros (L)
O primeiro amor ?
Oh meus queridos, Nunca morre!

terça-feira, 27 de maio de 2008

A chama é outra D:


Apercebi-me que cresci.
Que tudo o que pensava rodear as minhas preocupações e inseguranças, se dissipa, tal como a chama que ardia no meu peito.
Agora tenho uma nova chama. Mais fácil de controlar, com pózinhos ainda de algum mistério e magia de contos de fadas e princesas.
Tenho tudo na palma, que vou espalhando entre os sonhos e esperanças.
Vou tomando caminhos diferentes e tão perto, mas tão perto de saber que nada é como parece.
O mundo está virado do avesso e eu sou o avesso desse avesso.
Acabo por não traduzir por palavras, nem nada, o que sou. Mas tem piada, porque nunca ninguém me consegue descrever.
Alguns dizem que gostam, outros que não. Muito simples, como se vê.
Mas quem gosta, sabe que lhes dou o melhor de mim.
Mudei, mudei, mudei. Com todas as letras que isso inclui.
Mudei, mas sou no fundo o mesmo avesso.
O mesmo fundo.
A mesma alma, apenas com chama diferente @

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Não me olhes assim


Estou super chateada ya?

Não me olhes assim
tenta superar
mesmo que nem metade consigas ser.

Não penses que me dou tão facilmente,
nunca fui fácil
e não é agora que vou passar a ser.

Hey bitch,
i'm happy as a child
Love u all, my bitchiesssss <<33

Centenário


Este é o meu post 100.
Portanto quero dar os parabéns a mim mesma por ter mantido o blog durante este tempo e ter tido alguma paciência :)

De resto, tenho apenas um pequeno texto a deixar, o meu preferido *.*

Adeus, de Eugénio de Andrade:

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

terça-feira, 6 de maio de 2008

o meu coração já passou do prazo de validade.



Hoje ouvi coisas do género "Ele diz que eu sou perfeita" das minhas amigas em relação aos namorados e pensei na minha situação actual. Até há relativamente pouco tempo era eu que dizia aquilo e que me encontrava super feliz por o ter. Mas a minha situação mudou. Já não consigo ser assim, tão apaixonada. Já não vivo para o coração.
Suponho que nunca saberei se há aí ou não alguém para mim. Que viva a pensar onde eu ando, que goste de mim, que me abrace, que me beije, que me faça sorrir, que me adore, que me aperte junto ao peito, que me guarde, que me trate bem, que me leve a jantar fora, que me segure as mãos, que ouça o bater do meu coração por ele, que veja comigo o nascer e pôr do sol, que venha ver comigo o mar, que me faça surpresas, que me ame.
Por momentos, naquela viagem (que durou alguns segundos, pois a Inês não me deixou entristecer mais) eu vi passar pelos olhos algumas tentativas frustadas de ser feliz.
Agora não vivo do passado, mas tenho medo do presente.
Nunca fui de ser medricas, mas o receio é normal nas pessoas , nas paixões.
E eu sou o fruto da paixão, amor, concerteza.
Só tenho medo, que ele (o coração) tenha passado de validade .

domingo, 4 de maio de 2008

eu no 8º ano :)


Saudades desse tempo em que nada importava, que nao tinha que estudar que nem uma maluca, que nada xD
mas adoro o hoje ;)

(in)sanidade escrita

Bem vindo ao mundo das verdades e mentiras de Trice ;)
Não penses que depois de ler qualquer um dos textos da Patrícia a conheces seja um pouco que seja, ela é demasiado ocupada para pensar no que escreve e só escreve o que (pensa) que sente. Já aconteceu não sentir. Por isso é que o blog se apelida de #Verdades e mentiras do dia 0#