domingo, 25 de novembro de 2007

Novidade?


Um novo mundo está à minha espera,
um novo, desconhecido
que não deixa de ser aliciante
sem saber o que achar, não acho.

Um novo, que já vai velho no conhecer
mas numa perspectiva inovadora,
daquela que não sei se hei-de querer
ou se é trapasseira do momento.

Talvez queira passar a uma nova paixão
depois da desilusão passada,
mas não quero pressa na decisão,
posso sair de novo magoada.


Olho em redor, vejo à frente o mar,
sei-o já de cor
sei-o mais do que tu de mim e eu de ti
e quero-te apresenta-lo tal como o conheço

E quero ao mesmo tempo,
viver algo que não sei bem,
quem nunca amou quer sempre isso
que mal é que isso tem ?

O mal do óbvio,
nunca acertas no destinatário,
tendo medo que seja mais um
que te deixe mal, como ordinário.

Mas enfim, lá sobrevives
sabendo que não pára o tempo por ti
nem por ninguém,
sendo mais um passo que pode não ser perfeito,
mas que possas aprender com o erro (caso o seja).

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Beijos


Beijos,
daqueles que ainda não são doces nem amargos
são apenas beijos,
que não sabem a nada, mas deixam por detrás o mistério.

Beijos,
sem terem nada a apresentar
não te fazem conhecer, fazem-te explorar,
pequenos, grandes beijos
fazem-me querer, ser.

Beijos,
tão sem amor, só com ardor
daqueles ligeiros, fortes
tão sem despeito como com respeito
que passam sem palavras de apreço
e sem histórias ridículas de amor.

Beijos,
tão sem sentido para ti como para mim
não têm pressa, por enquanto
não albergam nada mais do que o início
beijos semi teus, semi meus
um dia podem passar a ser nossos.

domingo, 11 de novembro de 2007





Já há muito tempo que não digo nada. Não que não se tenha passado nada que não seja preciso ser mencionado. Pelo contrário, tem a vida dado voltinhas pequenas que aos poucos se transformaram numa volta de 180º. Já não possuo uma autoestima tão baixa, a maturidade vai-se tornando a palavra que mais acentua o progresso da minha alma. Mas tudo pode passar do 8 a 80 e vice-versa, sendo impossível manter um estado de espírito tão bom como seria de esperar, relativamente aos factores positivos de ser Eu. Ser Eu, parece uma forma muito narcisista de falar da minha pessoa, mas não o digo como esse pressuposto, apenas quero frisar que não tendo tais problemas ditos "globais", relativamente à pobreza, estar bem de saúde e ter uma família unida, poderei dizer que não tenho problemas com grande relevância. Mas nunca há quê, sem senão: problemas simples como o simples apaixonar, o cuidar das relações, a escola, etc(ordinários do simples mortal) enchem a cabeça de perguntas sem resposta e o coração fica vazio, sem moral.
Mas neste momento apercebi-me de que por mais que diga que vou ser feliz ou infeliz, não é a cabeça que comanda, caindo sempre na malha do desejar nunca ter agido de certa maneira.
Mas isso agora não interessa, pois estou no 80.

(in)sanidade escrita

Bem vindo ao mundo das verdades e mentiras de Trice ;)
Não penses que depois de ler qualquer um dos textos da Patrícia a conheces seja um pouco que seja, ela é demasiado ocupada para pensar no que escreve e só escreve o que (pensa) que sente. Já aconteceu não sentir. Por isso é que o blog se apelida de #Verdades e mentiras do dia 0#