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São memórias que nos restam no final do dia. Os sentidos captam, a mente guarda. E depois vêm as saudades, essas mais que muitas... São tempos de nostalgia que nos fazem voltar ao passado e revolver lembranças que nos tomam os sonhos e arrepiam a pele.
Todavia hoje apenas senti uma frescura quase renovadora de espírito e alma. Não sou a mesma dessas memórias que guardo na algibeira dos anos. Continuo feliz no meio dos meus desassossegos.
E continuo a saber que não te levo nos meus braços nem no coração. Finalmente não tenho nada preso, apenas desejo em mim.
Mas a algibeira rompe-se por vezes e deixa cair pedaços que me fazem corar, outros rir e por vezes até deitar a lagriminha no canto do olho.
Agora neste momento reparo que há coisas que não conto a ninguém, que os sentidos captam, a mente guarda e eu revolvo no final do dia..
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