Pensei que por momentos
não te possuía entre mãos do destino.
Mas estás cruzado demasiado
com o meu coração.
Prendi-te com sentimento,
outrora negado a inúmeras pessoas
que não me detiveram nas algibeiras
deixando um pouco de mim pela estrada fora.
Tu apanhaste o que caía na borda,
esses sorrisos, malandrices,
essas passadas largas entre bicos dos pés
e um toque de música a que soa o meu mundo
semi fantasia, semi real.
Não me fujas por entre os dedos,
não me ponhas em lugares comuns
como o tic tac das minhas palavras
que fogem com o tempo,
mas que ficam guardadas na memória
cá dentro.
Se quiseres fugir,
leva-me contigo.
Não me deixes nunca como as férias
que tivemos da última vez.
Deram para perceber, o quanto és essencial.
Adoro-te.
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