quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ando com saudades do tempo em que nada disto importava :)

Na verdade estou acordada(bem acordada) para a realidade de que sou eternamente uma rapariga que se toma por louca(mente) apaixonada por ideias e princípios.
É dessa maneira que sei que não me irás perguntar "Que tipo de rapariga és?", porque a resposta é clara como a água; simples, concreta, extrovertida que to dirá na cara, se for preciso vezes sem conta o que vai na cabeça (e na espécie de coração pedra [mole] ).
Irreflectida, talvez já o tenham pensado, mas por vezes são impulsos que nos correm nas veias. Não me arrependo de nada do que tenha feito, porque as atitudes estão com quem as pratica e sei que hoje é um pequeno passo do que possa aprender para amanhã não o repetir. E como costumo mencionar, " o carácter é mais fácilmente mantido do que recuperado" (não me lembro do autor desta citação).
Estive já em situações muito críticas e hoje o dia foi completamente devastador. Mas eu tenho uma balança que me diz que por vezes, a bonança tarda, mas chega. Os frutos do trabalho virão na satisfação e realização pessoal enquanto mulher.
Se sou alguém que tem cabeça e coração apesar de ser feita de ferro para alguns? Eu sou tão sensível como qualquer outra pessoa, mas apesar de não ser cínica nem hipócrita eu não mostro sempre o que sinto. Sim...é verdade que costumam dizer que a minha cara é o espelho da minh'alma, porque sou sempre sincera, mas na verdade tenho de me rir por vezes sem o sentir na pele, apenas para tentar mostrar que estou bem, sempre bem, que sou forte.
A verdade é que verto lágrimas como qualquer outro ser humano, que não são de ferro, alicato, bronze nada disso, é um pouco de água e cloreto de sódio, já como dizia António Gedeão, em "lágrima de preta" (adoro esse poema).
Claro que há momentos para tudo, e não quero verter lágrimas em frente a alguém especial, que me toma por amiga. Porque essa pessoa merece saber que se ela é feliz, eu também sou feliz por ela, e que consigo partilhar essa felicidade e ao mesmo tempo procurar a minha noutro lado.
É por isso que para mim a amizade é tão importante. É por isso que a minha mãe me diz que nunca ninguém me vai querer aturar, com este feitio difícil. Mas eu sorrio e digo-lhe que não aspiro a ter esse amor verdadeiro. Nunca amei ninguém, nunca senti isso em mim. Paixões são apenas fruto das minhas tempestades emocionais. Existe ainda aquele "gostar" com ternura. Consigo descrever cada momento em que os nossos olhares se cruzam, porque és e serás sempre o ideal que tenho na cabecinha, o rapaz "interessante" com que sonhei. Sim, sonhos e criatividade emotiva andam de mãos dadas nesta cabecinha pensante.
Continuo irritada, porque não distingo que amanhã decide-se tudo na minha vida. Passar ou falhar.
Fico tocada por este momento, porque adoro, venero, pertencer onde pertenço, acreditar no que acredito.
beijo,
written insanity

1 comentário:

Sandra disse...

não tens que fingir que está tudo bem querida.. tens que ser quem és, e agir tal como te sentes. e os que gostam realmente de ti aceitar-te-ão independemente de rires ou chorares! (eu falo mas tbem sou assim. LOL -.-)

beijinho

(in)sanidade escrita

Bem vindo ao mundo das verdades e mentiras de Trice ;)
Não penses que depois de ler qualquer um dos textos da Patrícia a conheces seja um pouco que seja, ela é demasiado ocupada para pensar no que escreve e só escreve o que (pensa) que sente. Já aconteceu não sentir. Por isso é que o blog se apelida de #Verdades e mentiras do dia 0#