Tocas-me apenas com um dedo e a minha pele arrepia-se e deixa-te ver o que provocas em mim. Depois avanças e fazes-me uma festa que se prolonga num momento. Eu deixo-me ir e agarro-te com força contra o meu peito.
Se não te impeço é por força do momento, ou mesmo sentimento que conheço possuir. Acabas por me deter com medo de que esse jeito que tenho de me aproximar albergue mais do que uma breve paixão. Não me desejas magoar. No entanto passou o tempo e acabaste por ser tu a encostares a minha cabeça no teu peito. Eu deixei. Mais uma vez larguei tudo e fui na tua direcção. Caiu o vestido nesse chão de madeira enquanto os nossos corpos gritavam pela união. O sofá já não parecia tão delicado como a cama mas a nossa fogosidade levou-nos ao chão frio que ia aquecendo por transferência de energia da fricção que sofria. Eu já tinha uma respiração arfante enquanto nos completávamos como peças de puzzle. Seguravas em mim em tom de frágil e mordiscavas a orelha, mais propriamente o lóbulo em movimentos singulares. Foi num desses momentos em que o prazer durou e o que existia tornou-se (ainda) mais real. Gosto de ti
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