terça-feira, 8 de março de 2016
Vida de solteira
Claramente que estou com insónias. Aproveito para deixar um pouco dos últimos pensamentos antes de tentar dormir de novo.
Sou solteira, sim sou solteira e parece-me que isso não é nenhuma doença, nem algo que se deva dar tanta relevância como hoje em dia se atribui. Tenho sempre de ouvir a típica pergunta "Qual é a razão de seres solteira?", por vezes acompanhada de um olhar reprovador como se tivesse uma doença infecto-contagiosa. Não me peçam que não repudie esse estado, eu estou bem e feliz solteira.
Sou feliz, procuro e investo em mim o tempo e a mente. Quero trilhar novos e antigos caminhos, viver a nostalgia de uma casa/coração de memórias.
Quero continuar a explorar o meu mundo, aquele que idealizei em criança. Quero passar no jardim e percorrer os baloiços, tomar o pequeno-almoço na praia, jogar futebol com a família, basquetebol com os amigos e fazer piqueniques nas Abadias, o parque da minha cidade natal. Quero umas mini-férias do meu eu magoado e viver na pele da pessoa que não está quebrada.
Quero de novo o coração sem bandas, já sarado. Por isso quero todo o processo de férias do tóxico e concentrar-me no que mais interessa agora: eu e o mundo. E são infinitas as possibilidades, começando pela análise do que realmente quero ou não alterar na minha vida. Mas solteira não é doença, é até uma lufada de ar fresco, um reencaminhar.
Por isso questiono, qual o problema de ser solteira?
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(in)sanidade escrita
Bem vindo ao mundo das verdades e mentiras de Trice ;)
Não penses que depois de ler qualquer um dos textos da Patrícia a conheces seja um pouco que seja, ela é demasiado ocupada para pensar no que escreve e só escreve o que (pensa) que sente. Já aconteceu não sentir. Por isso é que o blog se apelida de #Verdades e mentiras do dia 0#
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