terça-feira, 18 de dezembro de 2007

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Não pensei dizer isto tão cedo. Quis que continuasses a lutar por mim e não me lembrei como estavas. Sei que para não sofreres foi melhor desta maneira, mas sempre que olho para algum lado lembro-me de ti. Agora escorrem-me lágrimas de quem já não sabe o que fazer, está apática no mundo. Por ti, minha anjo, minha eterna avó, eu quero viver e fazer tudo ao meu alcance para ser uma pessoa melhor. Não sei como to dizer, mas sei que me irás ouvir, como o fazes desde que nasci. És tudo, e mesmo que não estejas presente fisicamente, nunca deixarás de ser tudo. Tenho tantas lembranças tuas, como aquela em que eu toda contente depois de acabar de arrumar o quarto, desci as escadas, sai para a rua, atravessei esses metrinhos e te fui chamar a casa de madrugada para vires ver aquele meu quarto de princesa arrumado.
Essa memoria e' recente. Então e aquelas de tão pequenina, como quando me compraste o quadro da pequena sereia? ou quando me querias obrigar a beber leite pela caneca, apesar de eu querer ainda o biberao?ou quando iamos comprar roupa e me deixaste escolher pela primeira vez? ou uma que fica, a de dormir a teu lado, eu e o meu irmao lutarmos para ficarmos ao teu lado e expulsarmos o avô da cama a dizer que ele era demasiado gordo para estar lá(desculpa, de egoistas que queriam a sua avozinha).

Deus guarda-te avó, tu sempre ajudaste todos, sempre foste uma dávida para os desafortunados da alma. E agora não existe um Adeus, ok? Eu quero-te sempre pertinho de mim, por favor, para dormir bem.

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(in)sanidade escrita

Bem vindo ao mundo das verdades e mentiras de Trice ;)
Não penses que depois de ler qualquer um dos textos da Patrícia a conheces seja um pouco que seja, ela é demasiado ocupada para pensar no que escreve e só escreve o que (pensa) que sente. Já aconteceu não sentir. Por isso é que o blog se apelida de #Verdades e mentiras do dia 0#