
Uma criança, que deixou de o ser. Cresceu, tornou-se mulher.
Agora? Agora conto um pouco da história dela, que é a de tantos(as).
Sonhava com o príncipe encantado, com o emprego perfeito, com uma casa bonita, com filhos, mais propriamente um casal. ERRADO! Ela nunca procurou tanto, nem tão pouco. Felicidade para ela não era fortuita, mas sim uma escolha constante.
Contentava-se com alguém que gostasse dela, só dela e de mais ninguém; que lhe seja fiél, que a ame e queira tudo de bom para ela, que a faça sorrir a todas as horas do dia, ou chorar de amor. Alguém a quem não tenha vergonha, que fique ao seu lado, que lhe diga várias vezes ao dia o que sente, que a trate como uma princesa, que a segure contra o seu peito e a aperte como se não existisse o amanhã. Nunca pensou na casa, nem em casar, nem em filhos. Talvez por momentos tenha pensado em chamar de Francisco(a) a quem nascesse se alguma vez a convencessem a ter bebés.
Ela pergunta ao seu interior se alguma vez existirá uma pessoa assim para ela. Talvez simplesmente esteja predistinado sofrer.
Quanto ao emprego já se sente realizada, desde que faça o que gosta.
Nunca desiste, mas estará isolada emocionalmente por uns tempos, porque a vida nem sempre é um mar de rosas e eu preciso de tempo para mim. Principalmente quando sei que vocês estarão aí no final da minha jornada bezts @