Não quero mudar as memórias,
quando me perco
no meio das noites sonolentas
das discussões
com a mente amaldiçoada
ou com o coração atraiçoado.
Os amigos
são verdadeiros e puros,
os amores
inexistentes
não quero sofrer,
sou o que sou
e tudo o que desejas?
Não vale a pena
já te ouço sussurrares
ao vento, às marés
mas sabes que mais?
eu não vou,
eu não saio
eu não desisto
eu luto!
E se sentes
e se vives
e se tens tudo ou mesmo nada,
não abandones
não te afastes
aqueces-me o peito
de um trago doloroso a que estou habituada..
Pois,
sofrer é prato principal
da vida que me foi servida
numa bandeja de falsas impressões.
Mas devaneios tenho-os ao pequeno-almoço
e não se acaba de manhã
eu continuo aqui
até à noite,
eu não durmirei
até vires ter comigo.
(In)sanidade
1 comentário:
força, (L)
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