
Não me largues junto ao cais
posso não regressar mais
não me deixes as memórias
passar entre as margens das horas.
Queres algo meu
que já não podes possuir.
Lembra-te, é demais
pensar que te resta algo para me dar.
Esgotou-se tudo,
desde a paciencia à ilusão.
As ruas estão cheias de buracos
e eu vou partir para o mar.
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