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Há sentimentos que são dificeis de descrever, de pôr d'alma para o papel. Em que o coração já não comanda o destino que nos juntou. Temos tanto na palma das mãos que nos faz continuar um rumo de sacrifício. E são-me importantes, são um pilar constante para que exista um sorriso no final das contas feitas.
Lembro às areias desses mares visitados por nós o que é preciso para viver tão intensamente. E vocês por mais que ande, me arraste, corra, não fogem, ficam ao lado. Posso olhar para a frente ou para trás e estarão presentes.
São esses momentos que me levam a voltar e a sofrer do coração. É com gaios e carrapaus que construo a minha vida, já viram ?
Oh coisas minhas, minhas tão minhas.
Sorrio, é normal e ocasional quando estão por perto. E se precisar alguma vez de me sacrificar por vocês, nem é preciso existir pedido, estarei lá presente.
Gosto de vocês, é verdade Rita e Márcia.
Não me leves o papel nem a caneta
antes de to dizer , antes que já seja tarde
para mim esse sentimento
é dizer já
é contar
porque um dia tudo escasseia
um dia serei pó
cinzas que calcarás
e na terra, mas sobretudo no Mar
encontrarás a minh'alma presente
(omnipresente talvez)
mas saberás que algo já te pertenceu.
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