Sufoco com tudo o que ainda me resta dizer, com tudo o que me faz questionar. E dou comigo a pensar se realmente viver a minha vida dá sentido a alguém. Como é óbvio não me deveria estar a queixar, porque apesar de tudo a minha vida não é assim tão má.
Ainda no Domingo vi um pequeno rapaz que sofria de cancro e aqueles pais sofriam com isso como é de esperar. Senti-me ainda mais egoísta no meio dos meus "problemitas". Já era de prever que as lágrimas me viriam aos olhos, ou que ensaciávelmente não me contentava com aquela imagem na minha cabeça. Mas o problema foi quando desci à minha realidade e pensei que naquele momento senti a sua dor. Como se fosse eu no seu lugar. Tenho confissões no meu mundo que ainda não averiguei e tenho pessoas que me dizem demais ao coração. Tenho medo de não merecer o que fazem por mim. Mas ainda bem que os tenho e que fazem parte activa da minha vida, porque sem eles não conseguiria superar esta fase.
Continuo stressada e presa à mentalidade que acho repugnante de pessoas que nem merecem a minha confiança e não a dou mais. Consigo distingui-las porque tenho amigos verdadeiroa e esses são muito mais do que essas pessoas poderão ser.
De entre as coisas que observo, como se fosse uma introspecção, digo:
"Continuo a ser o espelho da minha alma, mas agora a minha cara deixou de o ser"; isto é puro e duro, porque já deu para entender que não podemos demonstrar sempre a nossa disposição, humor, pensamentos. Não digo ser cínica, isso também não consigo, mas simplesmente não me tornar demasiado emotiva.
Claramente me deparo com um tema de controvérsia em mim, mas hei-de me habituar a essa questão de suprimir algumas emoções.
Quanto à minha vida, eu é que escolho em que confio e em quem, e nada dentro do foro profissional tem convite.
written insanity @ Trice
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