quarta-feira, 29 de agosto de 2007

o MEU mar


Não olhes, que não penso cruzar o meu olhar pela tua alma cheia de podridão, de mentiras mal ditas, mal criadas. O que foi deseja passar, não deseja ficar. Não há jamais o reconsiderar, pois aquilo que me fazes, não dá para perdoar. Toda a minha criatura tenta esquecer-te, o que significa que já não consegues enganar a minha cabeça à custa do meu coração. Tiveste uma chance e perdeste-a, deitaste-a ao mar, à deriva, sem pena do seu naufrágio. Não sentiste, aliás, não deixaste sentir, porque eu vi-a nos teus olhos. Mas agora pensaste que bastava uma pequena bóia, para que eu salvasse o sentimento? Bem enterrado, que ele está, não sou eu que o vou buscar agora. Como disse, podias ter sido tu, mas não foste, nem que eu de perto o visse. Não aguentas o desprezo? Foram tempos que o dedicaste a mim, não te custa agora tanto o reverso da moeda. Mas sinceramente eu vou vingar o meu sorriso. Vou deixar a felicidade vir ao de cima, como o azeite, como as mentiras. "Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um cocho", nunca ouviste dizer ?! A sorte é que nunca foi nada demais, para ti. Mas para mim foi esperança sem fundo, á espera de chão. E é agora que vou atingir esse chão. Que essa moeda vai tocar no fundo (o que vou encontrar), para vira-la para outro rumo . E esse será o meu mar, sim, o MEU mar.

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(in)sanidade escrita

Bem vindo ao mundo das verdades e mentiras de Trice ;)
Não penses que depois de ler qualquer um dos textos da Patrícia a conheces seja um pouco que seja, ela é demasiado ocupada para pensar no que escreve e só escreve o que (pensa) que sente. Já aconteceu não sentir. Por isso é que o blog se apelida de #Verdades e mentiras do dia 0#